Coletivizando o município de Canoas...

Vídeo sobre a cidade de Canoas, texto explicativo em breve!

Movimentos Sociais, do individual para o coletivo II.

Quando as aulas da UPP de Promoção e Educação da Saúde II iniciaram, fiquei contente de saber que iria estudar, a fundo, os Movimentos Sociais. Ao longo do semestre, meu contentamento foi se tornando uma espécie de desespero (misturado com um forte desinteresse pela UPP) por ver que levo uma vida alienada e sem causas de vida ou morte, saúde ou doença (embora eu tenha algumas revisões médicas mensais, semestrais e anuais), sede ou fome, enfim, aquelas que moveram e ainda movem as pessoas a lutarem contra os governos, os impostos, as causas humanitárias e por aí vai... 

Acabei por me definir como a integrante do Movimento dos Acarpetados, sabe aquelas pessoas alheias à vida lá fora? Aquelas que condenam sem antes saber o motivo de tal reivindicação? Aquelas que ignoram que as coisas são finitas e que não estamos no mundo à passeio...

Pois bem, depois da palestra que tive na última aula (obrigada professora Vânia!, por oportunizar choques constantes com a realidade), percebi que não devo mais fazer parte de um movimento tão alienado, mesquinho e ignorante como esse.

Embora muitas das pessoas que lêem esse Blog tenham uma boa imagem da pessoa que vos escreve, sinto informar que não sou perfeita, tenho muitos defeitos e nada melhor que falar sobre eles para perder aquela ideia de que a vida é um mar de rosas...

A palestra foi sobre o Movimento Indígena, ministrada pela psicóloga Bianca Stock.

Já escrevi, em outro post, sobre o soco no estomago que levei no semestre passado, né?! Pois então, essa palestra foi o soco no estomago deste semestre!

Fiquei impressionada com o trabalho da Bianca com os índios, com as histórias deles e com o fato de que passo por eles no centro, na Redenção, na Zona Sul... Sem ao menos interessar-me sobre sua cultura, seus ensinamentos, sua forma de ver quem nem os enxerga (acredito naquela máxima de que “só enxergamos aquilo que queremos ver!”)...

É Rossana, nada mais justo do que praticar a Alteridade!!! Para olhar o outro, entende-lo na sua essência, não fazer pré-julgamentos com o que foi ensinado, compreender que não estamos sozinhos nesse mundo e que, sempre há tempo, para mudarmos os nossos conceitos.

A palestra foi, do início ao fim, extremamente cativante e envolvente. Difícil resumi-la aqui, mas com certeza tenho planos de aprofundar os conhecimentos passados nela para trabalhos em, no mínimo, três UPP’s e para a vida!

Chega de ficar sentada no bem bom olhando a vida passar!

Agora, considero-me adepta do Movimento Abra a Janela... 

Princípios e Diretrizes do SUS apresentados ao Coletivo...

Ontem tivemos uma aula bem interessante sobre os Princípios e Diretrizes do SUS na UPP de Políticas Públicas e Sistemas de Saúde II com a professora Vânia. 

Não sei se é por descaso da minha parte ou se, realmente, os trabalhadores de um Grupo Hospitalar 100% SUS não são apresentados aos Princípios do SUS e a Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde que preconizam o bom atendimento aos usuários de um dos melhores planos de saúde (do mundo, no papel!!!), no qual iremos trabalhar!

O vídeo abaixo é auto explicativo e vale a pena conferir de uma forma divertida o que todos nós usamos, o Sistema Único de Saúde!!!

"TODOS USAM O SUS
Você bebe água? se alimenta? escova os dentes? viaja? toma medicamento?
Seu plano de saúde não faz vigilância sanitária, não controla a produção e comercilaização de produtos para o consumo humano! VOCÊ USA O SUS!
Seu plano de saúde também não mata mosquito, não controla epidemias e não oferece vacinas para você. SE QUEM FAZ ISSO É O SUS, VOCÊ USA O SUS!
Se você necessita de atenção médica de alto custo (ex: Transplantes), seu plano não cobre, ele vai te mandar para o SUS."

Relato das diferenças entre os Coletivos I e II.

Após sobreviver ao primeiro semestre do curso de Saúde Coletiva no qual fiz 6 UPP’s (Unidades de Produção Pedagógica) com, ao todo, 12 professores diferentes...

Eis que, chega o segundo semestre! Contabilizando: 8 UPP’s e 9 professores (1 deles ministra 2 UPP’s) ô beleza!!!

Vamos em frente...

Faculdade é isso, Rossana! Esperava o quê?! Louros, glórias...

Nem pensar, é trabalho em cima de texto para ler, provas por fazer e projetos para criar!

E assim, o semestre voa... Estamos em setembro, amanhã é Dia das Crianças, depois é Finados e logo em seguida, Natal e Ano Novo! Pronto acabou o ano...

Voltando... O segundo semestre é muito legal!!!

É focado, com textos específicos e interessantes para ler, com trabalhos mais direcionados para o futuro profissional e aborda assuntos reais. Não que o primeiro semestre não tivesse lá as suas qualidades, teve sim! Tivemos todo o alicerce para o restante do curso, atividades que, para mim, eram “sem pé nem cabeça” agora fazem todo o sentido...

Porque não dá para analisar um gráfico na UPP de Análise e Vigilância sem lembrar da discussão de Gênero, na UPP de Saúde, Sociedades e Humanidades II é impossível não relacionar o Saneamento Ambiental com o estudo da Antropologia e na UPP de Planejamento e Gestão as Políticas Públicas fazem todo o sentido! Sem falar nos filmes... Exemplos reais do que nos espera!

Bom... Os rumos estão definindo-se e o curso, que já me interessava, agora então... Está melhor ainda! 

Bixos e Veteranos do Coletivo na primeira foto do semestre!

A frase era... Nú Coletivo: Todo Mundo Nú SUS! Mas, valeu a tentativa... 

Pequena demostração do meu trabalho para o Coletivo...

Reportagem do Bom Dia Rio Grande, da RBSTV, sobre o trabalho realizado pelo Banco de Leite Humano do Hospital Fêmina em comemoração à Semana Mundial de Amamentação - SMAM (comemorada do dia 1º a 5 de agosto de 2011).   

Aí está o resultado de um trabalho que venho realizando desde junho deste ano, trabalho esse muito interessante, recompensador e digno de ser divulgado.

Meu trabalho consiste em aconselhar as mães, ensinando-as a fazer a ordenha/coleta do leite materno para alívio/doação, fazer a pasteurização do leite doado para aumentar a sua durabilidade para posterior uso pelos Recém Nascidos internados nas UTI’s do Hospital, porcionar o Leite Humano conforme prescrição médica para os RN’s, realizar a coleta externa (junto com os bombeiros) das doação de leite humano e mais algumas rotinas do setor.

Como já disse aqui no Blog, já percorri quase todos os hospitais e setores do Grupo Hospitalar Conceição no qual uma Técnica em Nutrição poderia trabalhar, e digo, sem medo, que nenhum deles chega perto do trabalho que se realiza dentro do Banco de Leite Humano, não desmereço os outros setores, só faço uma breve comparação do trabalho, das rotinas e das demandas que lá se realizam para mostrar o quão é diferente, único e recompensador lidar com um líquido tão rico, precioso e necessário que é o Leite Humano.

Enfim... Andei um pouco (ou muito!) desmotivada com o meu trabalho dentro do GHC, tanto que busquei nos estudos uma forma de escapar um pouco da realidade que me cercava, mas depois de junho minha vida e meus conceitos andam se reformulando com o sopro desse trabalho.

Espero que vocês gostem do vídeo, se interessem um pouco e aprendam muito!

Divulgação do I Encontro do Coletivo 2011/1.

Colegas, professores e agregados...

E com imensa honra e alegria que divulgo, para todos, as fotos do nosso primeiro, de muitos, encontros e reencontros.

O link é do Facebook http://www.facebook.com/media/set/?set=a.1916350881800.106843.1632824439&l=a0ff78bc96&type=1 , mas quem não o tiver poderá acessá-lo sem problemas (não é vírus!).

Aproveitem para se divertirem as nossas custas, chorarem no cantinho por não terem ido e matarem a saudade dos colegas guerreiros que enfrentaram o frio para manter a chama da amizade acesa, hahahahah!!!

Chamada Saidêra!

Pessoal...

É hoje!!!


Com ou sem chuva o I Encontro do Coletivo 2011/1 irá sair!!!

Olhem só quem já confirmou presença...

Alcindo, Alice, Ana Paula, Andrei, Anuê, Cristina, Fabíola (?), Fernanda, Graziela, José Leandro, Júlia, Igor, Leonardo, Maria Luiza, Márcio, Mylusses, Pablo, Pedro, Rafael, Ricardo, Rossana, Sabrina, Shayanne + namorado, Thais (?), Vitória (?).

Se o seu nome já estiver aí... Beleza, te espero lá!

Se não estiver... Ainda dá tempo de confirmar presença!

Se você não vai e irá esperar pelo próximo encontro... Não sabe o que vai perder!

Se você não agüenta mais receber este SPAM... Reclame comigo!

Vale lembrar: É hoje, 30 de julho, sábado, das 14h até ... (veremos!) no Salão de Festas do edifício da Ana Paula.

SALCHIPÃO na meia tarde, trote dos bixos e integração da turma e dos professores!

A $$$ acertamos na hora...

Bebida alcoólica: leve a sua...

Terceira e última chamada...

Professores, colegas, e afins...

Faltam poucos dias para o I Encontro do Coletivo 2011/1, para quem perdeu os outros dois e-mail’s lá vão as informações da festa...

“Dia 30 de julho, sábado, das 14h às ... (isso veremos com a dona da casa) haverá o I Encontro do Coletivo 2011/1.

Será no Salão de Festas do edifício da Ana Paula.

Faremos um SALCHIPÃO de frango (atendendo a pedidos) e de porco na meia tarde, combinaremos o trote dos bixos que estão chegando e integraremos ainda mais a turma e os professores!

Haverá a divisão da $$$ no dia...

Quem quiser levar bebida alcoólica esteja à vontade...”

Professores... Confirmem presença no encontro do próximo sábado sob risco de perderam uma das primeiras, melhores e mais descontraídas aulas dos próximos semestres!

Colegas... Assinem logo a chamada, sob pena de rodarem por falta nos inúmeros reencontros da turma!

Afins... Solicitem a confirmação do seu nome na lista sob pena de serem barrados na porta da festa, hahahahaha!

Para confirmar presença... e-mail ou Facebook.

Segunda chamada para o Coletivo UFRGS 2001/1.

Colegas, professores e afins...

Falta uma semana para o tão aguardado, esperado, desejado e comemorado I Encontro do Coletivo 2011/1, para quem perdeu o primeiro e-mail lá vão as informações da festa...

“Dia 30 de julho, sábado, às 14h haverá o I Encontro do Coletivo 2011/1.

Será na casa da nossa colega Ana Paula Cappelari.

Faremos um SALCHIPÃO na meia tarde, combinaremos o trote dos bixos que estão chegando e integraremos ainda mais a turma e os professores!

Haverá a divisão da $$$ no dia, então estejam prevenidos...

Quem quiser levar bebida alcoólica esteja à vontade...”

Para os que já confirmaram presença... Fica a lembrança! É sempre muito bom manter o contato com vocês até mesmo nas férias!

Para os que não poderão comparecer... Fica a idéia para repensar na agenda e incluir o primeiro de muitos encontros que ainda virão!

Para os que ainda não responderam... Ainda dá tempo de confirmar a sua presença na Guest List (via e-mail ou Facebook).

Salchipão Coletivo...

Dia 30 de julho, sábado, às 14h haverá o I Encontro do Coletivo 2011/1.

Será na casa da nossa colega Ana Paula Cappelari.

Faremos um SALCHIPÃO na meia tarde, combinaremos o trote dos bixos que estão chegando e integraremos ainda mais a turma e os professores!

Haverá a divisão da $$$ no dia, então estejam prevenidos...

Quem quiser levar bebida alcoólica esteja à vontade...

Colabore com a diversão do encontro: traga o violão (aceitamos qualquer instrumento musical!), a voz, a máquina fotográfica ou filmadora... Caso não tiver nenhum dos itens acima, a sua presença já está de bom tamanho!

Quem levar algum parente, filho(a), marido ou esposa, namorado(a) ou amigo(a)... Comunique! Pois precisamos saber quantas pessoas irão!

Caros Colegas: a presença de vocês é fundamental para o bom entrosamento da turma e para que possamos continuar a caminhada rumo à Universalização da Coletividade!

Estimados professores: contamos com a presença de vocês por serem parte da nossa formação!

Aos que não puderem ir: meu mais terno sentimento de que vocês irão perder o I Encontro de muitos que ainda terão... Portanto, se planejem para participar dos tantos outros encontros!

Aguardo o retorno positivo de todos...

A Faixa Coletiva e passeadeira...

A Grazi, minha colega Blogueira, me deu uma ótima ideia...
Postar as fotos da minha faixa de vestibulanda. A faixa foi coletiva, de vizinha a vizinha, pois eram sete metros, um para cada ano de vestibular que fiz na UFRGS (foram seis anos tentando para os mais diversos cursos!). 

 Faixa de janela à janela!

 Faixa na Pizzaria do Marquês!

 Faixa no Reencontro Juliano em pleno Cavanhas!

Faixa que a tia Eva fez pra mim em Capão da Canoa!

Hospital Colônia Itapuã, do Individual para o Coletivo.

Os trabalhos da Saúde Coletiva, além de serem novidades são, também, desafiadores e construtores de seres humanos melhores e condizentes com a realidade que nos espera para daqui a quatro anos.

Digo isso porque tem um trabalho em especial consumido meu tempo, neurônios, dedicação e paciência... E pelo qual já criei profundo apego para abraçar a causa e leva-la adiante. É um trabalho sobre o Hospital Colônia Itapuã, antigo Leprosário em Viamão, para a UPP de Políticas Públicas do professor Alcindo.

Confesso que quando peguei o hospital, em sorteio, fiquei indignada, pois sabia onde ficava e o quanto a distância seria sinônimo de dificuldade para a realização do trabalho. Descobri ao longo das três idas e vindas que 1h30min de ônibus (somente a ida!) é pouco perto da riqueza de histórias, depoimentos e vidas que têm por lá.

Na primeira vez, a viagem durou 1h de carro, fomos em três colegas de grupo. Era um sábado nublado e úmido em Porto Alegre, até achei que não tiraria boas fotos... Que nada! Lá estava um dia lindo, ensolarado e quente, tiramos ótimas fotos e interagimos bastante com os pacientes psiquiátricos. Saí de lá com uma sensação inexplicável, era um misto de choque e compaixão.

Difícil né?! É bem complicado, até mesmo porque garanto a todos que quando fossem lá e vissem, soubessem, lessem, se inteirassem e perguntassem aos funcionários como e em que condições vivem os pacientes internados e os que já passaram por lá levariam um “soco no estômago” que nem eu!

Na segunda vez que estive no HCI, levei minha tia que, mesmo morando perto, nunca havia visitado o hospital ela ficou encantada com sua estrutura e história. Nessa vez, tive a oportunidade de conversar com o diretor e a enfermeira os quais, receberam-me muito bem e explicaram-me toda a história do hospital. Pela segunda vez, fiquei chocada com os relatos de que não há internações no hospital e que eles tratam pouquíssimos pacientes hansenianos e psiquiátricos. Mais difícil ainda saber disso, já que a comunidade que vive em torno do hospital é extremamente carente de atenção em saúde e que uma estrutura como a do hospital está sendo tragada pelas ações do tempo. Preciso fazer alguma coisa depois de formada...

Na terceira e última vez, que estive finalizando minha pesquisa peguei o relato dos pacientes, em Banners comemorativos aos 60 anos do hospital em 2000, que estão espalhados pelo prédio administrativo. Terceiro “soco no estômago”, neles havia relatos dos pacientes, das irmãs e dos funcionários desde o início do HCI até o preconceito causado pelo estigma da Lepra, passado pela sociabilidade, impressões, cotidianos, envolvimento, significado, convívio. Pude, a partir dos depoimentos, entender um pouco mais do porquê da Instituição ser imensa, em área total e construída. A idéia era isolar os pacientes e, para isso, foi organizada uma pequena comunidade com todos os ônus e bônus (com casas, padaria, lavanderia, cadeia, prefeitura, central de luz...) de uma cidade.

Depois de saber da história e dos relatos do HCI fiquei com muita dificuldade de entender o porquê de reclamarmos tanto da vida, o porquê de acharmos que o nosso problema é sempre maior que o do outro e o porquê de não sabermos olhar para o lado?!?!?...

Fica a dica... Quando forem visitar a Reserva de Itapuã não deixem de dar uma passada no hospital ele é um museu a céu aberto. Vale à pena!

Obrigada Alcindo por me oportunizar uma vivência desta!  

A Vivência do Coletivo.

Análise de Políticas em Sistemas de Saúde - Bacharelado em Saúde Coletiva é, relativamente, um curso novo não muito conhecido, mas uma grande promessa com um futuro promissor no mercado de trabalho. 


O curso é inovador agregando as Ciências Humanas à Saúde! Nele não existem cadeiras, que nem a maioria das graduações, e sim as chamadas UPP's, não... não são Unidades de Polícia Pacificadoras (que nem disse meu irmão!), tratam-se de Unidades de Produção Pedagógica! Muita, mas muita Produção mesmo!!!


Aí vai uma amostra do quanto produzimos no curso...

Três pequenos e engraçadíssimos vídeos sobre a Vivência com o Usuário do Sistema de Saúde da UPP Promoção e Educação da Saúde I.

A interação do coletivo nos trabalhos!

Por que é tão difícil fazer trabalhos em grupo?

Por que um faz muito e outros não fazem nada?

Por que a imposição dos grupos se faz necessária?

Faz tempo que ando me perguntado o porquê dessas questões e não encontro respostas, afinal as pessoas são complexas demais para serem entendidas, analisadas, qualificadas e quantificadas em uma simples apresentação de um trabalho. Para ser mais específica, esse primeiro semestre é cheio desses “monstrinhos”... Bom, são os sabores e os dissabores de estudar uma graduação! Melhor ir me acostumando com a “loucurada” da rotina e com as “modernosas” Unidades de Produção Pedagógicas, das quais uma só já contou com 4 módulos dos quais já foram, ao todo, 5 professores diferentes!

Voltando aos grupos...

Sei que lidar com o Coletivo não é fácil; sei, também, que nessa profissão teremos que trabalhar com uma equipe multiprofissional interagindo por um bem só: “O Paciente” e sei, principalmente, que devemos aprender essas regras desde já.

Mas continuo sem respostas para as perguntas acima...

Trabalhos dão trabalho, exigem tempo, dedicação e afinco para que nenhum dado fique para trás, nenhuma informação se perca pelo caminho e nenhuma pessoa se sinta mais sobrecarregada que outra e são nessas horas que o grupo deve se unir, já que dependemos da nota para passarmos e do aprendizado que o trabalho nos proporciona. Dos trabalhos que fiz e dos quais escolhemos os grupos creio que o trabalho foi bem distribuído, organizado e apresentado.

Agradeço aos colegas pelo esforço desempenhado ao longo do semestre para que pudéssemos construir essa rede de amizade e coleguismo para o bom desempenho em todas as tarefas que nos foram propostas e pela intimidade que criamos para que pudéssemos nos conhecer um pouquinho mais durante a realização dos ditos trabalhos...


Agradeço, também, aos professores que nos oportunizaram inúmeras atividades intelectuais afim de que adentrássemos no vasto mundo da saúde coletiva!  

E isso que é só o começo, hein?!

Registros do Coletivo...

Uma pequena amostra dos alunos da Saúde Coletiva!

Rossana, Fabíola, Cristina, Shayanne, Igor, Ricardo, Andrei, Alice, Thaís, Júlia, Fernanda, Pablo, Bárbara, Leonardo...

Aptidões para o Coletivo...

Definir as competências que trago do meu passado escolar e profissional para a Saúde Coletiva é bem complicado já que sou uma pessoa que vive em constante aprendizado mais errando do que acertando, conceito esse que terei que “desconstruir” como disse um veterano da faculdade esses dias. Mas como desconstruir um conceito de certo ou errado?! Não sei! Terei que aprender!

A habilidade profissional que trago na bagagem é o tempo (6 anos, 1 de estágio) que trabalho como Técnica em Nutrição no Grupo Hospitalar Conceição, no qual já passei por três de suas quatro unidades hospitalares e, também, creio que já percorri todos os setores em que um técnico poderia trabalhar (dieta enteral, clínica, produção e banco de leite). Trabalhar em um hospital 100% SUS é "meio caminho andado" para compreender o profissional que o curso de Saúde Coletiva quer formar, pois é desse profissional que o Sistema Único de Saúde carece.

Do meu passado escolar trago a curiosidade, que move o meu lado investigativo, e a minha ferrenha organização que leva eu e meus professores à loucura, pois a cada fim de aula estou lá querendo o material que eles apresentaram, o pior é o senso de organização que criei após tantos textos (impressos, no xerox, por e-mail/MOODLE), resenhas, resumos, sínteses, fichas de leitura, trabalhos em power point, vídeos, interações com os colegas e as temidas regras da ABNT. Sinto-me "organizada dentro da minha própria desorganização" conclusão a qual cheguei depois de muitos veteranos comentarem, no primeiro dia de aula, "que não deixássemos tudo para a última hora".

Enfim, será que terei competência para desempenhar o papel de Sanitarista na sociedade? Será que terei lido todos os textos pertinentes a esse profissional? Será que, ao desempenhar minha função, terei ética em lidar com o certo e o errado?

Somente o tempo responderá as minhas questões... 

O que você quer ser quando crescer?

Pergunta que sempre me fiz e que sempre obtive várias respostas... 

É difícil escolher uma profissão só e trabalhar nela para o resto da vida, ainda mais quando se é do signo de gêmeos em que a dualidade é um ponto forte ou fraco dependendo da situação!, bom... aqui estou e pelo jeito cheguei para ficar.

A experiência, com os passar dos anos, amadureceu as minhas escolhas e me fizeram ver que, apesar do tempo, nunca é tarde pra adquirir um novo olhar, aprender novos conceitos e realizar antigos sonhos pessoais e familiares.

Os anos passaram rápido demais e com eles vieram a definição do que realmente eu queria ser quando crescesse, escolha que fiz a partir de uma pesquisa bem simples no alfabeto de cursos do site da UFRGS e na qual parei na primeira letra, A, de Análise de Políticas em Sistemas de Saúde. Ao ler sobre o curso vi que era tudo o que eu sempre quis ser quando crescesse, conteúdos interessantes em módulos inovadores, tudo muito diferente das respostas que sempre obtive à pergunta acima. Desde que iniciei no curso de Saúde Coletiva da UFRGS aprendo matérias que nunca estudei como Antropologia, Sociologia, Políticas Públicas e por aí vai... é tudo novo... de novo! Enfim, com o que aprendo diariamente realizo um sonho que até hoje, depois de quase três meses de aula, é difícil de acreditar... Estou cursando uma faculdade numa universidade pública! Sonho meu e de meus pais realizado!    

Quanto ao que eu quero ser quando crescer...

        
       A resposta: SANITARISTA.