O resultado do trabalho da Tutoria III

A apresentação do post abaixo foi na quinta-feira dessa semana e por acaso do destino e, também, para o meu azar (ou sorte?!)... A internet da faculdade não funcionou! Por que 'acaso do destino'? Entendi a ausência do recurso que une o mundo em um só clique como a possibilidade de imaginarmos a foto de cada colega a partir da história contada. E o meu 'azar'? Foi o simples fato de falar e lembrar demais, pois quando não há a imagem ficamos na imensidão da lembrança e acabei por me estender muito na fala, na emoção e no choro! 

Aí vai uma pequena homenagem à turma...

Hoje a aula foi emocionante e, também, foi a última do semestre. Teve um buffet de refri, torta fria, picadinho, pizza, pastelina e cupcake além de fortíssimas emoções, vozes embargadas, lágrimas nos olhos, risos, confidências, desabafos, (muitas!) esperanças em dias melhores, música, compartilhamentos de vidas e sentimentos que nem imaginávamos. Enfim, a melhor UPP do semestre e arrisco a elegê-la como a melhor do curso até agora! CUMPLICIDADE... Achei a palavra ideal para traduzir o que senti dessa UPP com essa turma fantástica!

Senta que lá vem a história...

Na última aula de Tutoria, a professora Stela solicitou uma atividade parecida com a que fazem na Universidade da Costa Rica, ela pediu para que escolhessemos três fotos: uma da nossa vida, outra que não gostaríamos que tivesse acontecido, mas que aconteceu, e uma terceira que queremos que aconteça. Cada foto deverá ser acompanhada de uma frase, mas... Aqui no Blog, contarei um pouco da história de cada foto por mim escolhida!

1ª Foto - A Faixa!!!

"Antes tarde do que nunca! 7 metros que resumem 6 anos de tentativas, frustrações, desistências, esperanças, perseverânças e conquistas!"

Prestei, ao todo, 6 vestibulares na UFRGS para os mais diversos cursos e, foi no último deles que consegui a tão sonhada aprovação, vaga e faixa. Fazer uma faixa que continha um metro para cada tentativa frustrada foi gratificante. A idéia do tamanho foi minha, a frase é de autoria da minha amiga Renata, a tia Eliane autorizou o espaço abaixo da janela e o pai arquitetou a  colocação. Outra versão da faixa foi feita pela tia Eva, ela que pintou! Foi o máximo!!! A duas faixas andaram bastante, foram para a praia, para a pizzaria e para o Cavanhas. Dizem que felicidade não se mede... A minha mede 7 metros até hoje!


2ª Foto - Tia Zilpa
"Sinto falta de compartilhar minha vida contigo..."

Para quem não conhece, essa é a tia Zilpa. Nessa época, eu deveria ter uns 15 anos, foi no dia em que a tia Eva, irmã dela e do pai, me crismou. Quando escolhi as 3 fotos para a tarefa comentei com meu pai que a pior perda da família foi a morte da tia Zilpa em 1998. Relembrando do que todos nós passamos, sinto com certo pesar que ela negligenciou a própria vida e se entregou à doença, não se tratou no início e depois sofreu muito e, com ela, todos nós. Creio que se ela tivesse procurado ajuda no início estaria curtindo muito os seus 77 anos! Meu interesse pala área da saúde não é de graça...

3ª Foto - Hospital Nossa Senhora da Conceição
"Este é meu futuro local de trabalho!"

Foto: Orestes Mativi

Já disse aqui no Blog que trabalho no Grupo Hospitalar Conceição?! Pois então, já estagiei no Hospital Nossa Senhora da Conceição como atendente de nutrição, hoje trabalho como Técnica em Nutrição no Hospital Fêmina. Sonho em voltar para lá... Digo sempre que, "ainda morrerei no HNSC, não no leito e sim trabalhando!!!" Lembro como se fosse hoje, quando meu pai, num dia chuvoso, me deixou na frente do Conceição para a entrevista de estágio em 2002. Nunca tinha ido para além do Iguatemi e qual não foi a minha surpresa ao ver a imensidão do Ceição??!?!?! Comentei com ele: "pai, isso aqui mais  parece uma prisão não um hospital!" O pai respondeu, com a sutilidade que só ele tem: "caminha guria! Vai trabalhar!!!"

O bom gestor...

Compartilho o texto abaixo com meus caríssimos leitores para que possamos ter uma idéia do que nos espera... Já fui gestora e segui, na época, as boas dicas que constam nele. Recomendo a leitura e compreensão para que possamos melhorar como futuros profissionais.

As falhas imperdoáveis para quem lidera

Autor: Caio Lauer

As empresas nunca dependeram tanto da capacidade de gestão e da criação de bons climas organizacionais por seus comandantes. Motivar colaboradores, ter carisma, saber ouvir e dar feedback são características fundamentais para este perfil de funcionário. Mas quais são as atitudes intoleráveis pelas corporações quando o assunto é o comportamento destes profissionais?

A ineficácia e demora na tomada de decisões é um dos principais pontos quando o assunto é falha de líderes. Quem não tem a capacidade de antever e estar à frente das informações de mercado, não consegue atender às empresas na velocidade que precisam. Quanto melhor informado e interado no universo que o cerca, mais rápida e assertiva será a decisão do líder para alcançar resultados. “Quando as empresas definem seus planejamentos estratégicos e suas metas, normalmente altas, passam estas informações a seus líderes. Os profissionais que julgam ser impossível alcançar objetivos e acham qualquer proposta mais ousada inviável acabam se excluindo do mercado, além de contaminar toda a equipe”, alerta Alexandre Prates, especialista em liderança.


Profissionais que possuem a dificuldade de construir relacionamentos perdem espaço e os líderes têm por obrigação desenvolver esta competência. Chefes que não sabem lidar de forma adequada com seus subordinados, consequentemente não criam bons ambientes de trabalho e isso impacta diretamente nos resultados da organização. “Se há um clima ruim internamente, a competição externa se torna mais difícil porque o problema real já está dentro da companhia. Quando o líder é uma pessoa saudável para se relacionar, fica fácil construir um cenário onde as pessoas convivam bem”, aponta Prates.


Em um contexto onde o ambiente colaborativo é cada vez mais difundido, o autoritarismo é uma característica que há tempos não funciona. É o líder que manda e espera a obediência sem explicar o porquê de uma tarefa ou determinado objetivo. Tido como general, prega apenas pela obediência e perde o foco no real compromisso com as metas da organização. “Cria-se também uma espécie de cultura do medo, onde todos tendem a ficar com medo de errar, e isso trava qualquer tipo de criatividade e inovação”, comenta Roberta Yono, consultora da Muttare, consultoria de gestão.


Roberta ainda conta que o gestor que tem como principal foco criar um bom ambiente de trabalho pode se perder, pois, normalmente afilia os colaboradores, os defende, “passa a mão na cabeça” e não estimula os profissionais a evoluírem, pois pensa que estes sempre têm de estar junto a ele. “Este perfil de líder evita conflitos e não se posiciona, tudo com o único propósito de evitar um clima ruim”, diz.


Para evitar erros de contratação, as organizações estão muito atentas nos processos de seleção, para garantir que seus profissionais correspondam às expectativas. Alguns comportamentos intoleráveis nos líderes são muito fáceis de identificar nos recrutamentos. Dependendo da postura, pontos negativos podem ser vistos. “Se o candidato fala que só ele resolveria os problemas da organização, provavelmente é um modelador ou autoritário. Se menciona que faz de tudo para não criar um clima ruim na equipe, é certo que ali está um líder acolhedor, que poderá perder o foco nos reais objetivos da companhia”, exemplifica Roberta.


Já para Alexandre os processos de seleção evoluíram muito no Brasil de uns anos para cá, mas, por melhor que sejam essas dinâmicas, nem sempre é possível identificar na íntegra os defeitos do líder. “O ser humano é movido por valores e por mais que tente identificar comportamentos, a construção da cultural do ambiente de convívio acontece na ação e no dia a dia”, opina.


Muitos profissionais alcançam certo patamar em suas carreiras e imaginam que não devem aprender mais nada. A arrogância é um ponto bastante negativo e o maior problema está relacionado com o conflito com a nova geração de pessoas no mercado, pois é muito participativa e não encara de uma boa maneira a falta troca de ideias. O comandante que modela o colaborador também não é bem visto no mercado de trabalho.
É aquele que solicita a resolução dos problemas e atividades do dia a dia do jeito que quer, não necessariamente da melhor forma, limitando a criatividade do subordinado. Roberta Yono afirma que ele breca a motivação do funcionário e traz grandes prejuízos para as corporações.

Fonte: As falhas imperdoáveis para quem lidera | Portal Carreira & Sucesso

Momento desabafo...

Estou pressentindo um problemão pela frente...
A falta da tal linguagem acadêmica!
Já estou no terceiro semestre do curso de Saúde Coletiva e sinto que ainda não caiu a ficha, perante inúmeros trabalhos e apresentações, de que preciso melhorar a minha linguagem, postura e conhecimento acadêmico. Às vezes, penso que não conseguirei avançar frente a tantas dificuldades. O blog tem o poder de distorcer a minha visão acadêmica, pois nele eu escrevo como eu falo o mesmo não posso fazer em um trabalho ou numa apresentação...
Ó e agora quem poderá me salvar?!?!
O Diego, meu namorado, disse que irá me ajudar, a Shayanne e a Ana Paula, minhas colegas, sempre me ajudam e eu será que estou me ajudando???
Sinceramente... Acho que me ajudo a afundar ainda mais na escuridão da ignorância!
Forte isso, né?! Apresento-lhes meu lado geminiano aflorando no exagero exarcebado da iminência de uma greve da faculdade num sábado nublado...
Enfim, chega de tanto pessimismo e mãos à obra ou aos estudos...

Saúde Coletiva no Portas Abertas UFRGS 2012

Aí está uma pequena amostra do que foi o Portas Abertas 2012 para a Saúde Coletiva.

Intercâmbio de Portfólios...

Ontem, na aula de Tutoria III, a professora Aurora e a aluna Ivannia estiveram conversando com a turma sobre o Portfólio que elas desenvolvem durante o curso de Promoción de la Salud (adoro espanhol!) na Universidade da Costa Rica.
Foi muito legal saber que a atividade que desenvolvemos é quase igual a que eles desenvolvem!
Mas, pelo que entendi eles se expõem mais, apresentam o portfólio em feiras...
E nós?! Com o Blog,o caderno e a pasta? Será que nos expomos???
Gostei da ideia da exposição... Embora, eu já a faça bastante, creio que essa exposição é limitada aos meus contatos de internet, colegas de faculdade, amigos e família.
Exposição é bacana... Faz com que exercemos o lado que nos será exigido num futuro bem próximo, por isso e por mais meia dúzia de argumentos é que devemos "dar a cara a tapas", mostrar a que viemos, expor nossos sentimentos, comunicar nossas experiências, enfim...
Praticar um pouco da comunicação não faz mal a ninguém!
Bom, e como eu não poderia deixar esse meu lado comunicativa de lado, tive várias ideias durante a conversa... Uma delas foi de fazer um Blog da turma para o acompanhar o que cada um anda trilhando de caminhos pessoais, profissionais e intelectuais...
Eu e minhas ideias!!!
Talvez assim, muitos deles, possam retomar os seus exercícios individuais em uma produção coletiva...

Lanço o desafio aos excelentíssimos colegas...
1º) Fazermos o Blog da turma, aceito sugestões de nomes, no e-mail que possuímos da turma 2011/1.
2º) O pessoal que estava presente na aula sugeriu que eu gerenciasse o Blog. Sem problemas, só quero contar com a opinião de todos sobre o layout, apresentação e formato da página coletiva.
3º) As postagens devem ser semanais, na qual a cada semana um colega postará um texto do seu interesse de livre escolha. Vale apresentar as UPP's, os trabalhos, suas angústias, inquietações, desejos, aspirações...
4º) Fotos, vídeos, músicas, poesias e tudo que gire em torno da saúde será bem vindo.
5º) Sugiro que os professores das próximas tutorias acompanhem o Blog Coletivo para ver o andamento da turma.
6º) A divulgação será "em massa", ou seja, mande o link para todos os seus contatos, via e-mail, redes sociais, sinal de fumaça!
7º) Ao longo do uso consciente dessa nova ferramenta serão trabalhados com os colegas pesquisas de qualidade e satisfação e serão postados meios de apresentação interativos.

Aguardem inúmeras novidades e junte-se a turma mais comunicativa da Saúde Coletiva.