Registros do Coletivo...

Uma pequena amostra dos alunos da Saúde Coletiva!

Rossana, Fabíola, Cristina, Shayanne, Igor, Ricardo, Andrei, Alice, Thaís, Júlia, Fernanda, Pablo, Bárbara, Leonardo...

Aptidões para o Coletivo...

Definir as competências que trago do meu passado escolar e profissional para a Saúde Coletiva é bem complicado já que sou uma pessoa que vive em constante aprendizado mais errando do que acertando, conceito esse que terei que “desconstruir” como disse um veterano da faculdade esses dias. Mas como desconstruir um conceito de certo ou errado?! Não sei! Terei que aprender!

A habilidade profissional que trago na bagagem é o tempo (6 anos, 1 de estágio) que trabalho como Técnica em Nutrição no Grupo Hospitalar Conceição, no qual já passei por três de suas quatro unidades hospitalares e, também, creio que já percorri todos os setores em que um técnico poderia trabalhar (dieta enteral, clínica, produção e banco de leite). Trabalhar em um hospital 100% SUS é "meio caminho andado" para compreender o profissional que o curso de Saúde Coletiva quer formar, pois é desse profissional que o Sistema Único de Saúde carece.

Do meu passado escolar trago a curiosidade, que move o meu lado investigativo, e a minha ferrenha organização que leva eu e meus professores à loucura, pois a cada fim de aula estou lá querendo o material que eles apresentaram, o pior é o senso de organização que criei após tantos textos (impressos, no xerox, por e-mail/MOODLE), resenhas, resumos, sínteses, fichas de leitura, trabalhos em power point, vídeos, interações com os colegas e as temidas regras da ABNT. Sinto-me "organizada dentro da minha própria desorganização" conclusão a qual cheguei depois de muitos veteranos comentarem, no primeiro dia de aula, "que não deixássemos tudo para a última hora".

Enfim, será que terei competência para desempenhar o papel de Sanitarista na sociedade? Será que terei lido todos os textos pertinentes a esse profissional? Será que, ao desempenhar minha função, terei ética em lidar com o certo e o errado?

Somente o tempo responderá as minhas questões... 

O que você quer ser quando crescer?

Pergunta que sempre me fiz e que sempre obtive várias respostas... 

É difícil escolher uma profissão só e trabalhar nela para o resto da vida, ainda mais quando se é do signo de gêmeos em que a dualidade é um ponto forte ou fraco dependendo da situação!, bom... aqui estou e pelo jeito cheguei para ficar.

A experiência, com os passar dos anos, amadureceu as minhas escolhas e me fizeram ver que, apesar do tempo, nunca é tarde pra adquirir um novo olhar, aprender novos conceitos e realizar antigos sonhos pessoais e familiares.

Os anos passaram rápido demais e com eles vieram a definição do que realmente eu queria ser quando crescesse, escolha que fiz a partir de uma pesquisa bem simples no alfabeto de cursos do site da UFRGS e na qual parei na primeira letra, A, de Análise de Políticas em Sistemas de Saúde. Ao ler sobre o curso vi que era tudo o que eu sempre quis ser quando crescesse, conteúdos interessantes em módulos inovadores, tudo muito diferente das respostas que sempre obtive à pergunta acima. Desde que iniciei no curso de Saúde Coletiva da UFRGS aprendo matérias que nunca estudei como Antropologia, Sociologia, Políticas Públicas e por aí vai... é tudo novo... de novo! Enfim, com o que aprendo diariamente realizo um sonho que até hoje, depois de quase três meses de aula, é difícil de acreditar... Estou cursando uma faculdade numa universidade pública! Sonho meu e de meus pais realizado!    

Quanto ao que eu quero ser quando crescer...

        
       A resposta: SANITARISTA.