domingo, 8 de dezembro de 2013

2012, 2013, ...

Ao ler o livro a Graça da Coisa de Martha Medeiros, li a crônica abaixo e me identifiquei muito, mesmo sendo do ano passado, serviu como uma luva para as mudanças internas que rolaram em 2012! Impossível não compartilhar ela por aqui e desejar que 2014 surpreenda ainda mais que 2013!


O fim e o começo
Como era de se esperar, não teve fim do mundo. Mas 2012 não foi um ano qualquer. Muitas pessoas a minha volta sentiram algo parecido com o que senti: que este foi um ano de intensidade única, com uma energia capa de encerrar etapas. Um ano de despedidas, algumas concretas, outras mais sutis. Houve quem tenha terminado casos mal resolvidos, quem tenha se conscientizado de um problema que não queria ver, quem se deu conta da fragilidade de uma situação, quem tenha aceitado um desafio que exigiu coragem, quem tenha enfrentado uma situação transformadora, quem tenha se jogado num estilo de vida diferente. Olho para os lados e vejo que 2012 não passou em branco para quase ninguém. Pelo menos não para mim, nem para pessoas próximas.

Meu microcosmo não revela o universo inteiro, lógico. Você talvez não tenha percebido nada de incomum no ano que passou, mas ainda assim seria interessante promover um fim categórico, encerrar o ano colocando uma pedra em algo que não lhe convém mais. Geralmente chegamos ao final de dezembro focados apenas no recomeço, na renovação, nos planos sem nos darmos conta de que para nossas resoluções sejam cumpridas mais adiante, não basta pular as sete ondas, comer lentilhas e outras mandingas. É preciso que haja, sim, o fim do mundo. O fim de um mundo se, particular.

Qual o mundo que você precisa exterminar da sua vida?

Sugestão: o mundo do bullying cibernético. Ninguém é autêntico por esculhambar o trabalho dos outros sendo agressivo e mal-educado só porque tem a seu favor o anonimato da internet. Perder horas na frente do computador demonstra sua total incapacidade de convívio. Bum! Fim desse mundo estreito.

O mundo da prepotência, aquele que faz você pensar que todos lhe estenderão um tapete vermelho sem você dar nada em troca. Qualquer um pode ser profético quanto a seu futuro: passará o resto da vida achando que ninguém lhe dá o devido valor, isolado em sua torre de marfim.

O mundo obcecado do amor doentio, aquele amor que só persiste pelo medo da solidão, e que de frustração em frustração vai minando sua possibilidade de ser feliz de outro modo.

 O mundo das coisas sem importância. Quanta dedicação ao sobrenome do fulano, à conta bancária do sicrano, à vida amorosa da beltrana, o quanto ela pagou, o quanto ele deveu, quem reatou. Por cindo minutos, vá lá. Os neurônios precisam descansar. Mas esse trelelé o dia inteiro, socorro.

O mundo do imobilismo. Do aguardar sem se mover. Da espera passiva pelo momento certo que nunca chega.

2012 prenunciou um cataclismo, só que não era global , e sim individual. Impôs que cada um desse um fim à vida como era antes e que promovesse uma mudança interna, profunda e renovadora. Feito?

Então que venha um 2013 do outro mundo para todos nós.


Sou suspeita em falar que ADORO a Martinha! Todos os anos compro o último livro que ela lançou e aguardo ansiosamente por um autógrafo na Feira do Livro de Porto Alegre, ano passado o Huander Querido levou meu livro para ser autografado, esse ano ela não autografou nada na Feira, para minha profunda tristeza, mas depois dessa crônica, na qual ela tocou profundamente em sentimentos que vivenciei no ano passado, ela autografou a minha alma...

Profundo não?! SIM! Sim, para quem está fechando o terceiro final de semana seguido de plantão no hospital, sim para quem anda se atacando da bronquite nesse calorão e um sim especial para quem sairá de férias essa semana!

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

As UPP's estão acabando, estão acabando as UPP's!

Nesse semestre duas UPP's chegaram ao fim para a pessoa aqui!

A Tutoria e o Tópicos Integradores em Saúde Coletiva, a primeira deixará saudade a segunda não! Sinto que nesse semestre não rendi tanto quanto eu gostaria na Tutoria... Desmotivei-me um pouco, ela tava bem direcionada aos estágios e para quem nem terminou o quarto semestre ainda, falar em estágio é assustador!

Também chegou ao fim a cadeira eletiva de Psicologia Aplicada à Saúde, muito interessante estudar as fases da vida desde a concepção até a morte passando pelos sentimentos que os profissionais da saúde devem ter ao lidar com o paciente tudo, claro, na visão coletiva da coisa! A turma era, na grande maioria, formada por diferentes semestres da Saúde Coletiva.
Ahhhh, o melhor de tudo foi ir toda a semana no prédio onde a minha amiga/irmã Renata estudou! Gostei muito de lembrar dela, de contribuir com a minha velha opinião formada sobre tudo e principalmente de não ter tido tempo de estudar para a última prova e ainda assim tirar 8,9!