Depois que se adentra a área da saúde, em
especial a Saúde Coletiva, é impossível não se dar conta de que há coletividade em
tudo que vemos, ouvimos, vivemos, respiramos, comemos, sonhamos...
Na manhã do sábado, a Renata participou como palestrante e eu como participante do IV Seminário: Psicólogas/os na Defensoria construindo conhecimentos e fortalecendo práticas. Em uma palestra super a ver com a Saúde Coletiva, citando vários autores (Foucault, Spinoza, Deleuze, Guattari) que eu já deveria ter lido, ela relatou como foi o trabalho de pesquisa para o doutorado na Defensoria Pública de São Paulo. Relato abaixo o que mais me chamou a atenção na exposição dela...
E a transdiciplinaridade? A
transdisciplinaridade vem sendo compreendida como um modo de
pensar-intervir no qual os limites das fronteiras entre as disciplinas são
tensionados com radicalidade, levando à produção de novos paradigmas através da
articulação entre diferentes campos do saber. Os sujeitos ao experenciarem a
transdisciplinaridade bagunçam as normas e prescrições estabelecidas para o
exercício de suas categorias profissionais. No caso da transdisciplinaridade, a
relação que se estabelece entre os termos que se intercedem é de interferência,
de intervenção através do atravessamento desestabilizador de um domínio
qualquer (disciplinar, conceitual, artístico, sociopolítico, etc.) sobre outro.
A transdisciplinaridade costuma ser referida como “utópica” dada a dificuldade
de produzirmos rupturas e abrirmos brechas no regime disciplinar marcadamente
constitutivo do mundo do trabalho e da educação. Assim, estas marcas operam
fortemente na produção de modos de subjetividade onde as fronteiras
profissionais se encontram rigidamente demarcadas. (OLIVEIRA, 2014).
Sempre achei que o melhor de um evento nem
sempre é o trabalho que se apresenta e sim a opinião do público que está lá
prestando atenção, deixando e levando algo daquele encontro. E o que mais me
surpreendeu foram os relatos de gratidão, sim! a grande maioria dos presentes
usaram essa palavra GRATIDÃO, pelo que ouviram e pelo que levariam daquela
manhã.
O que eu levei? Além da gratidão, levei conhecimento e a certeza de que a minha melhor amiga tá na melhor fase da vida dela! Estudando, trabalhando, formando psicólogos para o mundo e como sempre me enchendo de novas ideias!
Obrigada, Renata!
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